By Dhiego Cunha da Silva
Unlike North or South American countries, such as Argentina, the “Paleontology culture” in Brazil it is in its developmental process. We do not have many Natural Museums around the country and because of it expositions about Paleontology are poor. Almost all museums or research institutions belong to the government and funding is smaller every year. Because of this, we have created a project that brings paleontological knowledge to primary schools.
Public universities in Brazil have the responsibility to transpose scientific knowledge to general public, aiming to share discoveries and research in development. Based on this, the team from LABPALEO (Laboratory of Paleontology, Geology Department, Federal University of Paraná), developed a project entitled “Disseminating Paleontology in Basic Education” (Disseminando a Paleontologia na Educação Básica). This action elaborated some activities during 2017 with the supervision of Dr.ª Cristina Silveira Vega. Among this activities we visited different schools and build up actions about Paleontology.
These activities had three steps. In the first step, there were elaborated speeches, supported by images and videos. In these talks, we showed basic aspects about Paleontology, how to became a Paleontologist, where these professionals can work, and what to do if a fossil is found. In Brazil the legislation only allows professionals to collect and work with fossil material, and selling or buying Brazilian fossils is extremely prohibited.
The second step focused on the students’ questions. As our focus was children of 5 to 11 years old, the general concepts of Paleontology were a little vague or confusing for them, for example, several children thought that Paleontology and Archeology where the same subject. Moreover, concepts about deep time and Earth’s age are new to them. In these conversations, they had questions like: “Are lizards and crocodiles related to dinosaurs?”, “Which was the first dinosaur on Earth?”, “Did more herbivores or carnivores exist during dinosaurs’ time?”, “Is finding fossils like building Lego?”, and several more questions.
The final step was showing fossil materials to kids and teachers. In this step they could interact with the samples, and inevitably more questions arose. We attempted not to simply answer all the questions, but we worked on challenging them and helping them build on their own answers to keep the curiosity ongoing. The fossil materials were composed of bones, ichnofossils, plants and invertebrates, like trilobites and brachiopods.
We visited 10 schools with approximately 600 participants, among teachers and students. We noticed that Paleontology is a vague field of science in Brazilian Primary Schools. Therefore, activities like these are central to fulfill the absence of museums and expositions about this rich subject. Another problem was that paleontological concepts and fossils were new to teachers too. Because of these activities, teachers now feel more comfortable to work this theme on class. We hope to keep these activities in 2018 and bring Paleontology to more classrooms around us.
Learn more at: https://www.facebook.com/
———————————————————————————————————
Diferente de países da américa norte ou da américa do sul, como argentina, no Brasil a “cultura paleontológica” encontra-se em processo de desenvolvimento. Os museus de história natural são pouco, consequentemente exposições sobre paleontologia são escassas. E como quase todas essa instituições são públicas o investimento nesta ciência é cada vez menor com o passar do tempo. Frente a essa situação, avistamos a elaboração de um projeto que levasse a paleontologia para dentro da sala de aula. Mais especificamente para séries primárias que comportam estudantes de cinco a onze anos.
As universidades públicas do Brasil, tem a responsabilidade de transpor o conhecimento científico produzido dentro de seus espaços para o público leigo, afim de integrar a população nas pesquisas desenvolvidas dentro de seus espaços. Baseado nisso, a equipe do LabPaleo, resolveu criar um projeto chamado “Divulgando a Paleontologia na Educação Básica”. Essa ação desenvolveu diversas atividades durante o ano de 2017, onde os integrantes do LabPaleo, sob a orientações da Dr.ª Cristina Silveira Veja, se deslocavam até as escolas para compartilha os mais diversos conceitos sobre paleontologia, além de explicar quais são as etapas para se tornar um paleontólogo no Brasil.
As atividades eram desenvolvida em duas 3 etapas. No primeiro momento, eram realizadas conversas com apresentações visuais sobre os principais aspectos da paleontologia, quais as etapas dentro da educação formal, graduação, mestrado e doutorado. E em quais locais os paleontólogos atuam no Brasil, que se resumes a instituições de ensino ou pesquisa, como museus e empresas estatais ou universidades.
A segunda etapa a equipe focava os esforços em tirar dúvidas sobre conceitos da paleontologia. Muitas vezes o conhecimento prévio dos estudantes é um pouco vago ou confuso, como a confusão entre paleontologia e arqueologia, além de que a dimensão de tempo e idade da terra ainda é muito abstrata nessa idade. Nessas conversas perguntas como “Lagartos e crocodilos são os mais próximos dos dinos?”, “Qual o primeiro dino da terra?”, “Existia mais herbívoros ou carnívoros?” e É tipo um lego quando acha na rocha?
Na parte final da atividade nós mostrávamos fósseis para os participantes, onde eles poderiam interagir com o material e nessa etapa mais questionamentos iam surgindo. Nos atentamos a não simplesmente responder as questões, mas devolver provocações afim de motivar curiosidade dos envolvidos. Dentre os matérias trabalhados nós apresentávamos fósseis de vertebrados como costelas de dicinodontes, icnofósseis, fósseis de plantas e fósseis de invertebrados como braquiópodes e trilobitas.
No total foram realizadas visitas em dez escolas e estipulasse que foram atingidos um público de aproximadamente 600 participantes, dentre estudantes e professores. Essa aproximação possibilitou identificar que a paleontologia ainda é pouco explorada no ensino básico, de forma que experiências de compartilhamento desses conceitos, são fundamentais para elaboração de práticas e exercícios que remetam a um tema distante da realidade escolar. Outro resultado evidenciado foi que além dos estudantes os educadores poucas vezes tinha visto um material fóssil de verdade e que isso os motivou a trabalhar essa conceitos.